O PT pode ter o retorno de um antigo aliado ao arco de apoio na futura gestão de Jerônimo Rodrigues (PT): o Republicanos. Informações obtidas pelo Bahia Notícias com lideranças do primeiro escalão do PT na Bahia, a migração deve fazer parte de um ajuste nacional, que culminaria na Bahia.
A expectativa petista é que, por conta do comando do partido ser feito de forma nacional, uma possível articulação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possa facilitar o ajuste na Bahia. A sigla é comandada pelo deputado federal por São Paulo, Marcos Pereira, que tem o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, como padrinho político.
Apoiador da reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), Edir publicou um vídeo de 10 minutos nesta segunda-feira (31) e comentou que o resultado não foi "o que a gente esperava". Porém, Macedo sinalizou que a população não deve ficar "chorando o leite derramado" e que o povo deveria ir "para frente, porque Deus é com a gente". "Amém. Deus abençoe”.
O Republicanos compôs a base de sustentação para a candidatura vitoriosa do senador Jaques Wagner (PT), durante os dois mandatos do petista. O apoio durou desde a primeira eleição de Wagner em 2006, até a metade do segundo governo, que teve início em 2010. Durante as discussões sobre a candidatura de Rui Costa (PT) ao governo, o partido deixou o grupo político oficialmente.
Em 2021, durante as primeiras arrumações para a composição das chapas para a disputa ao governo, informações davam conta que existia o interesse do Republicanos em apoiar a candidatura de Jaques Wagner (PT) ao Governo da Estado nas eleições de 2022, nome do grupo petista à época (reveja mais). A informação foi negada pela legenda (veja aqui).
Em 2022, o partido compôs a chapa majoritária ao governo da Bahia, com Ana Coelho sendo candidata a vice-governadora. O Republicanos é aliado do grupo liderado por ACM Neto (União) desde 2012, quando iniciou a participação na gestão de Neto à frente da prefeitura de Salvador.