Foto: José Cruz/Agência Brasil
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), após denúncias de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) fazia o monitoramento da localização de pessoas, de forma ilegal, durante os três primeiros anos do governo Jair Bolsonaro (PL), disse que vai reformular toda a diretoria do órgão.
“Se algo foi feito no passado, no outro governo, que não tem conformidade com a lei, isso será levado a quem [seja] responsável; à CGU [Controladoria-Geral da União], aos órgãos de justiça, para que as providências cabíveis, a responsabilização devida, seja feita a quem praticou esses atos no passado”, afirmou Rui nesta quarta-feira (14).
O ministro afirmou que a diretoria da Abin vai ser reformulada assim que o novo presidente for aprovado pelo Senado.“O nome para a Abin já foi indicado ao Senado, ainda não foi aprovado. E nós, assim que tivermos a nova direção da Abin, vamos reformulá-la. E posso dizer que sob nova direção, toda lei será respeitada no trabalho da Abin”, acrescentou.
O governo do presidente Luiz Iniácio Lula da Silva (PT) indicou para o comando da Abin Luiz Fernando Corrêa, que foi diretor da Polícia Federal durante o segundo mandato do Presidente Lula. Para assumir a direção da agência, Corrêa precisa passar por uma sabatina e uma aprovação na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. Ele também deve ser aprovado no plenário da Casa.