A prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (União Brasil), denunciou que o município tem enfrentado uma “escalada de violência política”, nas últimas semanas. A gestora municipal foi até a sede da Secretaria de Segurança Pública, no último dia 10, para relatar sobre a violência que tem ocorrido no município
No último dia 4, uma servidora pública municipal revelou ter sido agredida fisicamente por um homem, que seria policial militar, e teria ofendido verbalmente a servidora e à prefeita.
A prefeita chegou a afirmou que a violência na cidade tem acontecido pelo o fato de sua gestão ter tomado medidas de moralidade administrativa que contrariam interesses econômicos e políticos em Eunápolis.
Já no último dia 3, ocorreu outro caso de violência no municipio. Desta vez, o ato ocorreu na Câmara Municipal da cidade e presenciado pelo assessor Jurídico da Casa, Fabrício Bezerrão.Segundo o relator de Fabrício, o vereador Adriano Cardoso (Solidariedade) sacou uma arma de fogo em ato de ameaça ao presidente da Casa, José Maécio Pires (PP), além de quebrar uma cafeteira e uma mesa de vidro.
Os vereadores Arthur Dapé (UB), Carmen Lúcia Gerino Maciel (PSD) e José Carlos dos Taxistas (UB) denunciaram Adriano Cardoso e registraram um Boletim de Ocorrência.
Após o episódio, o juiz substituto da Vara do Trabalho de Eunápolis, Jeferson de Castro Almeida, determinou a imediata suspensão das atividades profissionais dentro da Câmara Municipal da cidade. De acordo com o magistrado, a medida teve como finalidade assegurar a vida das pessoas que circulavam na Casa, incluindo os servidores e vereadores.
Algumas iniciativas foram tomadas pelo presidente da Casa, vereador Jorge Maécio, para que fosse revogada a suspensão das atividades do Legislativo de Eunápolis. O vereador determinou a abertura de licitação para a contratação de empresa de segurança patrimonial e aquisição de detectores de metais.