Moraes arquiva investigação contra empresários bolsonarista


Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na segunda-feira (21), o arquivamento de investigação contra os empresários bolsonaristas que participaram de um grupo do WhatsApp com mensagens a favor de um golpe de Estado caso Lula (PT) ganhasse as eleições presidenciais do ano passado.
Por ausência de justa causa, Moraes determinou o arquivamento das apurações em relação aos empresários José Isaac Peres (Multiplan), Ivan Wrobel (W3 Engenharia), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Bandeira (Coco Bambu).
O ministro manteve as apurações sobre Meyer Nigri, da Tecnisa, e Luciano Hang, da Havan. O arquivamento das apurações foi antecipado pela CNN Brasil.
Moraes também deixou as investigações sobre Nigri sob o argumento de que há necessidade de continuidade das diligências da Polícia Federal, porque o relatório da corporação encontrou existência de vínculo entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobretudo em disseminação de notícias falsas.
Em relação a Luciano Hang, a PF vê necessidade de análise de material apreendido em seu celular.
Em relação aos outros investigados, foi considerado que eles não passaram dos limites de manifestação interna do grupo de WhatsApp, sem exteriorização que os tornasse formadores de opinião de outras pessoas.
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