A vila abriga a Igreja Senhora Sant?Ana, construída no século XVI, o Museu do Engenho, a Fazenda Caminho Feliz e a Trilha da Cachaça
Fruto da parceria entre a Prefeitura de Ilhéus, por meio das secretarias de Cultura e Turismo, Associação de Moradores do Rio do Engenho (AMORE), Associação Náutica de Ilhéus, empresários do ramo do turismo e guias, ligados à Associação dos Guias e Condutores de Turismo de Ilhéus (AGCTI), o projeto para impulsionar o turismo no Rio do Engenho começou a ganhar forma.
Na última quarta-feira (6), as entidades promoveram uma visita técnica ao distrito, a fim de apresentar as belezas naturais e os atrativos da comunidade que preserva o patrimônio cultural da cidade e mantém viva a história local.
“A gestão municipal entende que esse roteiro é extremamente importante e garante apoio às iniciativas que visam fomentar o turismo na região. O Rio do Engenho tem uma singularidade enorme, pois na localidade é possível desenvolver o turismo histórico e cultural, em face da permanência de atrativos, como a Capela de Sant’Ana, tombada pelo IPHAN. No local temos ainda a representação da rebelião dos escravos ocorrida no ano da Revolução Francesa”, explicou o professor Reinaldo Soares, superintendente de Cultura.
Soares completou afirmando que o Rio do Engenho possui todos os elementos para se tornar um roteiro com alto potencial turístico. “Queremos que o turista chegue aqui e perceba que o que experienciou só existe em Ilhéus. A determinação do prefeito Mário Alexandre é que seja realizado um trabalho de resgate da cultura e do turismo em nosso município”.
A vila abriga a Igreja Senhora Sant’Ana, construída no século XVI, o Museu do Engenho e a Fazenda Caminho Feliz, espaço voltado para a natureza e preservação ambiental, cachoeiras e trilhas, incluindo a Trilha da Cachaça, bares e restaurantes. Além de fortalecer a atividade turística, o projeto difunde as riquezas culturais de Ilhéus, projetando a cidade através de uma perspectiva singular.
“A parceria entre as empresas e o poder público é crucial para que tenhamos esse engajamento, possamos divulgar e consolidar o Rio do Engenho como destino turístico da nossa cidade”, disse Aloísio Freitas, presidente da AGCTI.
Ocupada desde o período pré-colonial por comunidades indígenas e quilombolas, a região carrega traços da formação da identidade do país, reunindo acervos que remontam a quase meio milênio de história.
Por Sucom