“Crianças Salvam Vidas” ensina os pequenos a agirem em casos de emergências cardíacas


Foto: Divulgação

O Instituto “Crianças Salvam Vidas” nasceu do encontro entre as cardiologistas Denise Tessariol Hachul, Luciana Vidal Armaganijan e Veridiana Silva de Andrade que, unidas pelo interesse em arritmias cardíacas e com um propósito comum, tiveram uma visão inovadora para crianças em idade escolar no Brasil.
O projeto Crianças Salvam Vidas busca transformar a educação em saúde, preparando a próxima geração para agir em casos de emergências cardíacas e promover um futuro mais saudável e solidário.
Ao propiciar às crianças o conhecimento sobre reanimação cardiopulmonar e a importância da saúde cardíaca, este projeto não apenas busca salvar vidas no presente, mas também semeia um futuro mais saudável e bem-informado. A cardiologista Denise Hachul, uma das idealizadoras do projeto, destaca a importância da educação precoce para que a criança se sinta capaz de fazer a diferença em emergências. “Uma parada cardíaca pode acontecer a qualquer momento e saber o que fazer pode salvar vidas. O tempo é precioso! Cada minuto importa para garantir o funcionamento do cérebro”.
“Quanto mais cedo e mais indivíduos de uma comunidade forem treinados e estiverem aptos, maior a chance de uma vida ser salva, sem danos cerebrais permanentes.”, explica Dra. Veridiana. Andrade
Arritmias cardíacas, que podem levar a paradas cardíacas, são condições em que os batimentos cardíacos se tornam irregulares, muito rápidos ou muito lentos. Os sintomas incluem palpitações, náuseas, desconforto no peito, tonturas e desmaios.
“Quem está em risco de arritmias e parada cardíaca? São considerados fatores de maior risco o histórico familiar, a idade avançada, doenças cardíacas pré-existentes e hábitos de vida pouco saudáveis, como o tabagismo, o alcoolismo, a obesidade e o sedentarismo”,  alerta Dra. Luciana Armaganijan.
As cardiologistas acreditam fortemente que os jovens podem ser catalisadores de mudança, disseminando informações vitais dentro de suas famílias e comunidades.
“Sempre acreditei que crianças em idade escolar e adolescentes, além de sua curiosidade e do grande potencial de aprendizagem, são importantes disseminadores da informação dentro de suas famílias e comunidades. Nos dias de hoje, crianças aprendem e reconhecem, desde muito cedo, a importância de pequenas atitudes individuais na preservação do equilíbrio do planeta. Por que não ampliar essa percepção para o campo da saúde?” diz Hachul.
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