PALAVRAS X NÚMEROS

ARTIGO

Escrito por Dr. Miro Oliveira, (dentista em Teresópolis -RJ)

No dia dia uma sequência de palavras ditas, outras ouvidas, estabelece a quantidade na falácia do cotidiano de celebridades e de anônimos. Números são usados de igual modo, a destacar o uso exacerbado pelos viciados em ' jogos de azar, loterias e bingos eletrônicos. O sujeito amanhece na ilusão de que aquela sequência de números escolhida por ele lhe fará rico, ou pelo menos um qualquer no bolso para gastar em cachaça e cerveja no bar perto de casa. É uma doença crônica a tal da jogatina: consome o magro salário da grande maioria de trabalhadores de baixa renda. O pão e o leite das crianças muitas vezes são subtraídos pela maldita fezinha, jogo do bicho e máquinas presente ao longo do deslocamento do trabalhador de volta ao lar. Depois de um fatídico dia de trabalho, consome boa parte dos proventos do pobre trabalhador a cada mês trabalhado. Muitos vê romantismo, bem está nessa mazela cotidiana do cidadao; engana a se mesmo quem pensa assim, pois o infeliz viciado alimenta uma cadeia considerável do crime organizado presente na sua cidade. Uma elite privilegiada de marginais que recolhe diariamente vultosas somas em dinheiro alimentadoras do enriquecimento ilícito. Em tais condições os números são muito mais nocivo que as palavras, mesmo as lançadas ao 'Leo', com vazia ação, tal como o louco cantarolando canção de tolice sem significado algum. E aí, já fez sua fezinha hoje? Os bicheiros te oferece, manhã, tarde e noite; tanto com os bichos como por bingo eletrônico. Encha - lhes os bolsos, pois, são os seus propósitos: te manter viciado, pra roubar tua grana e te fazer infeliz! DOENTE POR ASSIM DIZER!!!!!!!!!!
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