Talvez ainda dê tempo de naturalizar Germán Cano e entregar a ele a camisa 9 do Brasil

Artilheiro da Libertadores, Germán Cano resolveria um problema que hoje é de Fernando Diniz, mas que atormentou a vida do seu antecessor Tite

Reprodução/TV

Ainda sob o efeito de uma belíssima ressaca, o técnico Fernando Diniz, que acabou de conquistar a Copa Libertadores pelo Fluminense, deve estar debruçado sobre a lista de convocados da Seleção, que anunciará às 14h desta segunda-feira (6) , no Rio de Janeiro.
O time brasileiro terá os dois últimos jogos desta temporada, dia 16, contra a Colômbia; e dia 21, contra a Argentina. Estamos em terceiro lugar nas eliminatórias sul-americanas, atrás de argentinos e uruguaios.
O que está passando pela cabeça do Diniz neste momento? Ele certamente está pensando em como buscar uma solução para armar o time sem Neymar, que está novamente fora de combate por lesão.
Diniz jamais admitirá publicamente, mas é possível que tenha passado pela sua cabeça a “hipótese” de ter alguém como Germán Cano para vestir a camisa 9 da Seleção Brasileira.
Já pensou? O artilheiro da Libertadores – que certamente será eleito o Rei da América em 2023 – resolveria facilmente um problema que Diniz está enfrentando e que atormentou a vida de Tite nas duas últimas Copa do Mundo.
O fato é que – para quem já teve Romário e Ronaldo Fenômeno – estamos “órfãos” de um centroavante de verdade. Richarlisson, Gabigol, Gabriel Jesus, Pedro… toda essa turma já provou que não resolve nossa vida.
Germán Cano é aquele tipo de atacante que pode passar o jogo inteiro sem tocar na bola, mas aproveitará toda e qualquer chance que cair nos seus pés.
Para que se tenha uma ideia, Cano terminou a Liberta com 13 gols em 12 partidas. Sabe o que isso significa? Significa que o atacante tricolor, sozinho, fez mais gols na maior competição da América do Sul do que todo o time do Boca Juniors, o vice campeão do torneio.
Pois é, meu caro Fernando Diniz, Germán Cano, a CBF bem que poderia pedir a naturalização de Germán Cano. Ele, que completará 37 anos daqui a dois meses, nunca teve uma chance na seleção da Argentina. Nunca! Teoricamente estaria livre, mas cadê coragem?
Em tempo (e falando muito sério): está na hora de chamar Endrick para a Seleção, viu, Diniz?

Por Marcondes Brito
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