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O presidente do PL na Bahia, João Roma, confirmou na manhã desta segunda-feira (5) que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e a ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro, estarão na Bahia nos dias 8 e 9 de março para atividades do PL Mulher - na oportunidade, a esposa do ex-presidente receberá uma condecoração na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A aprovação da Comenda 2 de Julho a Michelle gerou polêmica na Casa, em meados de dezembro do ano passado.
"Temos a vinda da primeira-dama Michelle, que vem à Bahia entre 8 e 9 de março, e vai se reunir com líderes políticos de toda a Bahia. E teremos também uma agenda paralela com o presidente Jair Bolsonaro", disse Roma, em entrevista à rádio A Tarde FM. O dirigente partidário salienta que o PL empenhou-se para estruturar diretórios municipais, buscando fortalecer a sigla na Bahia.
"É fundamental que possamos ter essas estruturações e apresentar candidaturas a prefeito, vice e candidaturas a vereador pelos municípios da Bahia. No Extremo Sul da Bahia o engajamento é muito grande da população. Em Teixeira de Freitas, temos a pré-candidatura do Tenente Coronel França. Assim como no oeste da Bahia, temos cidades que historicamente abraçaram muito a candidatura do presidente Jair Bolsonaro, bem como a minha a governador", disse Roma explicando a estratégia que o PL deve adotar para ampliar sua capilaridade para além dos municípios do Oeste e do Extremo Sul baianos.
Nos municípios onde não for possível lançar candidaturas a prefeito ou a vice, Roma destacou que o foco será lançar chapas fortes para as câmaras de vereadores. O ex-ministro da Cidadania foi também questionado a respeito da aliança em Salvador e respondeu que, até o final de março, será realizada uma reunião do partido cuja tendência é definir apoio à reeleição do atual prefeito da capital Bruno Reis. Roma lembrou que houve uma reunião prévia com o prefeito, quando o PL apresentou indicações para a adoção de medidas que impulsionem o setor produtivo.
O ex-deputado federal explicou que o PL tem bandeiras claras que giram em torno da defesa de menos impostos e mais liberdade para o cidadão. "Tudo isso dá lastro para que o partido possa arregimentar novas lideranças que queiram participar da vida política de maneira mais efetiva", salientou o presidente do PL na Bahia.
E O PT?
Ao comentar sobre o governo petista, tanto na Bahia quanto no Brasil, Roma disse que o que se observa é uma sociedade cada vez mais oprimida por políticas que têm deixado cada vez mais o cidadão à mercê do poder público. “Em um recadastramento do Cadastro Único, se retira mais de 1,7 milhão de brasileiros do programa social, diferente do discurso de Lula, quando era candidato, de que iria ampliar o programa social". João Roma vem criticando ainda que a gestão do PT retirou os mecanismos de emancipação social que foram desenvolvidos no Auxílio Brasil.
João Roma também comentou a situação da insegurança pública na Bahia. "O que nós sabemos é que já há uma receita do que não fazer: o que o PT tem feito no Estado da Bahia que, além de estar caindo na economia e na educação, mostra números da violência cada vez mais gritantes", disse o presidente estadual do PL. Ele criticou propostas que são somente uma distração a respeito do principal problema.
"Proibir pistolas d´água não é uma ação que possa vir a melhorar a estrutura de enfrentamento ao crime organizado, que é o principal entrave do desenvolvimento em nosso estado. É preciso fortalecer as instituições ao invés de ficar discutindo câmeras nas fardas. O lanche de um policial militar: ele é deslocado para um evento e colocam lá um lanche que não segura um cidadão durante aquele período inteiro. Então são vários temas. Não pode ter uma tropa, pois são cidadãos que estão ali na rua, que têm sua família, para eles enfrentarem a criminalidade sem ter respaldo para trabalhar", declarou Roma.