Foto: Gabriel Pinheiro / Secti
Com o objetivo de ampliar a participação do Governo na fábrica que a Si&mex Solutions vai implantar no estado, o presidente da CBPM, Henrique Carballal, o assessor especial da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Valdiney Domingos e Murilo Inácio, representantes da empresa alemã, reuniram-se com o titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), André Joazeiro na segunda-feira (8).
A reunião se deu para incorporar a Secti ao projeto, trazendo as políticas de inovação da secretaria para a coordenação da implantação da planta na Bahia, da qual a CBPM será sócia. As informações do BP Money.
A instalação de uma unidade produtiva de placa fotovoltaica, totalmente verticalizada, utilizando a sílica encontrada no município de Belmonte, trará um investimento de US$ 2 bilhões para a Bahia. Para isso, será firmada também parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Ceped), onde deve ser instalada a planta-piloto, que contará com toda a estrutura do Centro, principalmente laboratórios. Dando andamento às tratativas, os executivos da empresa visitaram a unidade já nesta segunda (8).
De acordo com o titular da Secti, a secretaria mobilizará o Instituto de Ciência, Inovação e Tecnologia (Incite) em Energias Renováveis, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), para contribuir com essa iniciativa. “É fundamental apoiar esse projeto para impulsionar ainda mais a transição energética em nosso estado. O Governo da Bahia, por meio de diversas secretarias, está comprometido em apoiar esse projeto 100% nacional. Além disso, essa proposta também engloba o nosso Incite de Energias Renováveis, fortalecendo ainda mais nosso compromisso com a sustentabilidade e inovação”, afirma o secretário André Joazeiro.
O presidente da CBPM, Henrique Carballal, destaca a importância de estabelecer parcerias como essa empresa para o estado baiano. “Esse empreendimento está chegando à Bahia através da intervenção de vários órgãos do governo, como CBPM, Sedur, Bahia Investe, SDE, Sefaz, Bahiagás e, agora, a Secti. Buscamos garantir todas as condições para a instalação dessa fábrica, que é uma inovação e traz uma relevância gigantesca não só para a nossa economia, mas também para o posicionamento da Bahia como locomotiva da transição energética no país”.