Foto: Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo
Um inquérito policial que apurava suposto recebimento de vantagens financeiras indevidas pelo ex-presidente Michel Temer, a título de doações com fins eleitorais, entre os anos de 2010 a 2016, foi arquivado pelo titular da 1ª Promotoria de Justiça eleitoral, Paulo Binicheski.
Segundo o promotor, o arquivamento se deu diante da “inexistência de indícios de autoria e materialidade dos delitos investigados”.
O inquérito havia sido instaurado a partir de informações constantes em acordo de leniência celebrado entre Ministério Público federal e a empresa J&F Investimentos S.A., holding do Grupo JBS.
De acordo com informações oferecidas por delação premiada, em pelo menos três ocasiões, Michel Temer teria exigido propinas, em forma de doações eleitorais. A investigação conduzida, entretanto, não encontrou indícios de que houve tais cobranças.