"Forrozeiro é uma espécie em extinção", afirma Leo Estakazero sobre estilos de artistas atuais

Por Ana Clara Pires / Beatriz Adamoli

Fotos: André Carvalho / Bahia Notícias

Atração do palco principal das comemorações de São Pedro no Parque de Exposições de Salvador, na segunda-feira (1º), o cantor Leo Estakazero deu a sua opinião sobre a mistura de ritmos nas festas juninas, em entrevista coletiva. Segundo ele, com a expansão dos eventos de São João pelo estado baiano, a diversidade de estilos é necessária. “Não tem como fazer uma festa deste tamanho só com forró”, afirma.
Leo ainda brinca que atualmente o forrozeiro é uma "espécie em extinção”, visto que os jovens preferem se lançar musicalmente em outras áreas. Além disso, o artista chama a atenção para a variedade cultural da Bahia, terra do axé, pagode e arrocha, onde canções de diferentes vertentes ganham cada vez mais espaço.
“O São João é uma festa popular, que envolve o estado da Bahia, que é muito plural, culturalmente falando. Então, você tem uma produção muito grande de arrocha, reggae, axé. E o público gosta. Não podemos colocar a culpa em alguém específico. Acho que cabe ao poder público, às pessoas que organizam, dosar se o São João vai servir para ensinar o povo, mostrar a tradição da cultura nordestina, ou se ele vai ser mais um entretenimento por si só”, finaliza Leo.
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