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A pesquisa realizada pela Universidade Metropolitana, em Osaka, no Japão, identificou o efeito fisiológico dos polifenóis de Ecklonia cava, uma espécie de algo marinha marrom, muito encontrada no oceano que banha o Japão e Coreia, rico em antioxidantes na prevenção de Parkinson.
Para o estudo, foram realizados dois tipos de testes de função motora, usando camundongos que foram alimentados oralmente com antioxidantes todos os dias por uma semana e então receberam rotenona, substância química inodora usada como inseticida e pesticida.
Os resultados mostraram que a função motora, reduzida pelo inseticida, foi restaurada. Houve também melhora na função motora intestinal e na estrutura da mucosa do cólon, um tecido especial que cobre o cólon.
Além disso, os experimentos celulares identificaram que usando células modelo de doença de Parkinson verificaram a interação bioquímica do efeito preventivo de Ecklonia cava.
Ao fim, foi identificado que os antioxidantes ativam a enzima AMPK (proteína quinase ativada por adenosina monofosfato), um sensor de energia intracelular, e inibem a produção de espécies reativas de oxigênio que causam a morte de células neuronais.