Governo da Bahia participa de reunião com Ministério do Planejamento para elaboração do “Estratégia Brasil 2050”

Foto: Lucas Silva - Ascom/Seplan

Para alcançar o "Brasil que queremos em 2050", o Governo Federal, através do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), deu início à elaboração do plano estratégico de longo prazo, denominado Estratégia Brasil 2050. A contribuição de estados, municípios, entidades públicas e da sociedade civil, como consórcios e conselhos, foi o foco principal do encontro realizado na quarta-feira (04), na Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan). O evento contou com a presença da secretária nacional de Planejamento do MPO, Virgínia de Ângelis, e do secretário estadual Cláudio Peixoto.
Durante a apresentação do processo para a construção da Estratégia Brasil 2050, prevista para ser lançada na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) no próximo ano, a secretária Virgínia de Ângelis destacou as premissas e o amparo legal previstos na Constituição Federal. Ela enfatizou a redução das desigualdades sociais e regionais e o papel do Estado no planejamento. Virgínia informou que, após a validação do presidente Lula e o engajamento da ministra Simone Tebet, está sendo realizada uma articulação no Governo Federal. A Bahia está se destacando, com o objetivo de “gerar grandes consensos e garantir coerência e coesão entre os planos estaduais”.
Entre os principais desafios a serem enfrentados para o desenvolvimento do país, a secretária mencionou a emergência climática, a transição demográfica, o investimento em infraestrutura e a produtividade da mão de obra. Esses desafios serão melhor compreendidos com a realização de estudos temáticos mais aprofundados.
“Já iniciamos o processo de engajamento para a construção da Estratégia Brasil 2050 com o olhar territorial de cada estado e município. Isso permite que consórcios, o setor privado e a sociedade civil também participem, trazendo suas visões sobre os principais desafios e potenciais para alcançarmos a visão de um país desenvolvido, inclusivo, justo e equitativo em 2050, com melhor competitividade e produtividade”, afirmou Virgínia de Ângelis.
O secretário estadual do Planejamento, Cláudio Peixoto, expressou satisfação ao ver o planejamento de longo prazo ganhando centralidade nacional, um antigo desejo da Bahia, que tem tradição na área e resistiu ao desmonte do planejamento governamental na esfera nacional nos últimos anos.
“Após um período sombrio de destruição do Estado brasileiro e da capacidade de gestão das políticas de desenvolvimento e redução das desigualdades, temos agora uma grande oportunidade de promover a integração das diretrizes nacionais com as regionais. Isso será feito por meio de uma concertação com os estados e consórcios. Essa convergência de propósitos nos traz grande alegria”, destacou o secretário.
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