Foto: Tânia Rego, Marcelo Camargo/Agência Brasil
Dois procurados pela Justiça foram eleitos vereadores nas eleições municipais de 2024, e 18 estão na condição de suplentes. Um dos procurados eleitos foi condenado por homicídio em 2021.
Os dados são de um levantamento realizado pelo portal G1, baseado nas informações providas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos mandados de prisão registrados no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os dois vereadores eleitos são Gilvan (MDB), pela cidade de Lagoinha do Piauí (Piauí) e Marco Aurelio (Republicanos), pela cidade de Paty dos Alferes (Rio de Janeiro). O primeiro foi condenado em 2021 por atropelar e matar uma pessoa em Marabá (Pará) e o segundo é procurado por dever pensão.
Entre os suplentes estão Celmar Muck (União), 2º suplente em Tupanci do Sul (Rio Grande do Sul) e Gasparino Azevedo (PT), 1º suplente em Sebastião de Barros (Piauí), condenados por estupro de vulnerável. Além deles, estão Lula Costa (PSD), 9º suplente em Barra do Choça (Bahia), investigado por associação para o tráfico e Claudio Lima (Avante), 3º suplente em Fortaleza, suspeito de organização criminosa.
Outros 14 suplentes são procurados por dívidas de pensão alimentícia não pagas. Eles podem ser presos a qualquer momento, caso sejam encontrados pela polícia. No entanto, mesmo com a condenação, não perdem o mandato e o mandado é revogado em caso de pagamento das dívidas.
Os condenados por crimes, porém, podem perder o mandato, mesmo que tenham sido eleitos, em razão da Lei da Ficha Limpa.
Na Bahia, além de Lula Costa, mencionado acima, procurado por associação para o tráfico, apenas o suplente em Esplanada, é procurado, por dívidas de pensão.