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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na terça-feira (13), por unanimidade, aprovou um projeto-piloto nas eleições de outubro para incluir a utilização de biometria e participação de eleitores voluntários no chamado teste de integridade.
O teste está previsto para o dia da eleição e vai verificar se o voto depositado é o mesmo que será contabilizado pelo equipamento. Essa demanda foi apresentada pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante reunião no mês de agosto. Na ocasião, o ministro ficou de ver a viabilidade do projeto.
Conforme aprovado, participarão do projeto-piloto entre 32 e 64 urnas em todo o país e serão convidados eleitores que vão participar de forma voluntária. Os cidadãos que aceitarem participar terão que assinar um termo e acionar a urna com a biometria.
De acordo com o TSE, o convite será feito depois que o cidadão já tiver votado formalmente na urna, como todos os eleitores do país, sem que haja qualquer interferência no sigilo do voto.
Desde 2002, o teste de integridade simula uma votação normal e é realizado nos tribunais regionais eleitorais no dia da eleição. Sem o teste de biometria, a auditoria não contava com a participação de eleitores. O objetivo é verificar se o voto depositado é o mesmo que a urna eletrônica registra.