Ontem, quarta-feira, 2 de novembro (Dia de Finados), eu, Lucas, Thiago, William, Allemão e Ivy (a única mulher do grupo), subimos a Serra do Córrego Grande. A programação era subir com a turma de Itabuna e mais integrantes de Ibicaraí, mas a possibilidade de chover gerou a incerteza e a preocupação de subir a montanha.
Para agradar a “Gregos e Troianos”, eu – esse que aqui está narrado mais essa aventura – resolvi subir a serra na quarta-feira e no domingo e contei com a sempre e agradável companhia da “turma” citada no parágrafo anterior.
A subida mais uma vez foi espetacular, regada de muitas histórias, gargalhadas e as intermináveis ladeiras, sem esquecer que mais uma vez passamos em Val e Dantas e fomos bem recebidos com um cafezinho quente e um delicioso mugunzá.
Em Abel a história teve o mesmo roteiro. Encontramos o nosso amigo tirando leite, acompanhado da sua companheira Cristiane (que mulher guerreira e educada), que sempre nos recebe com toda a simplicidade do mundo.
Na sequência fomos até a fazenda de Ana e do saudoso Pedro Gama, e de lá ainda arrumamos um tempinho para ir até Ruy visitar Zézo e Gordo.
Na volta presenciamos um dos momentos mais bonitos e enigmáticos que já vi na serra. O tempo fechou e uma imensa nuvem carregada parou em cima de Ibicaraí e do nada despejou (por cerca de 10 minutos) um grande volume de água sobre a cidade. A chuva só caiu sobre a cidade.
Ficamos ali, do alto, no mesmo nível das nuvens, contemplando aquele espetáculo único, divino, onde a “direção” era do nosso Criador. Assim que a chuva cessou e rumou em direção à Floresta Azul, nós descemos a serra, pois a ideia era só fazer um “esquenta” para domingo. Isso mesmo, domingo tem mais! Voltaremos à montanha com a Turma de Itabuna, com a permissão de Deus. Até domingo!
A serra é o meu recanto espiritual