Apesar de sonhar com um mundo melhor, com mais justiça social e menos desigualdade entre os seres humanos, em orar diariamente por mais amor ao próximo e menos ódio com o nosso semelhante e por mais cuidado com a nossa casa e o nosso meio ambiente, as nossas diferenças nos faz colocar em risco o planeta e toda a raça humana.
O excesso de exploração das riquezas naturais e minerais do planeta Terra e a total falta de consciência ambiental do “bicho homem” com relação a nossa ‘única moradia’ - nesse imenso e infinito universo - só me faz chegar a conclusão que meus pensamentos, orações e sonhos são pura utopia, pois apesar da semelhança entre nós, o Homo sapiens (homem sábio) é parecido, mas não é igual.
Somos oito bilhões de uma raça onde a grande maioria só pensa em consumir e destruir, sem medir as consequências futuras. Não temos um outro lugar para viver, é fato! Não existe outro planeta para migrarmos em um futuro próximo, quando a água, o alimento e o ar puro que respiramos acabar. Ou mudamos nossas ideias, posições e atitudes ou estaremos fadados ao fracasso, condenando nossas futuras gerações a um fim trágico e melancólico.
Precisamos começar a pensar e agir de forma melhor, pelo bem deste planeta. Diariamente agimos e reagimos de forma diferente e por isso e por nossas condutas diárias não alcançamos bons resultados, não evoluímos como seres humanos. Sequer aprendemos a repartir o pão. O homem não quer igualdade, quer riqueza a qualquer custo, o que gera toda essa destruição ambiental e disparidade social.
As guerras, a fome e as tragédias naturais são fruto da irresponsabilidade, desonestidade e ganância humana. Por isso, digo que somos até parecidos (como os dedos de uma mão), mas não seremos nunca iguais, pois para cada ser honesto e preocupado com o futuro do planeta (e das próximas gerações), nós tropeçamos em milhares de desonestos que só pensam no enriquecimento material e ilícito, o que deixa a cada dia o mundo e as pessoas cada vez mais desiguais.
Arnold Coelho
Um ser humano que sonha