Manter meta de inflação foi decisão “acertada” do governo, avalia Campos Neto


Foto: Arquivo/Agência Brasil

A manutenção das metas de inflação para os próximos anos, decisão tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim de junho, foi “muito acertada” e ofereceu ao Banco Central (BC) as condições para iniciar o ciclo de queda da taxa básica de juros, de acordo com a avaliação é do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Ele participou, na quarta-feira (27), de uma audiência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. As informações são do portal Metrópoles.
“Foi uma decisão muito acertada do governo manter a meta de inflação em 3%. Isso fez com que o BC pudesse iniciar o processo de corte de juros”, afirmou Campos Neto aos deputados.
A meta de inflação para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. Para 2024, 2025 e 2026, a meta é de 3%.
O CMN é composto pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB), além do próprio Campos Neto – o governo tem maioria no conselho, portanto.
Segundo o presidente do Banco Central, a inflação no Brasil “tem uma ancoragem, apesar de ainda não estar no centro da meta”. “Temos a inflação ancorada para 2023, 2025 e 2025. Temos de perseverar nesse trabalho”, disse.
“A inflação do Brasil está bem abaixo da média do mundo emergente e dos países desenvolvidos, comparado ao padrão histórico”, ressaltou Campos Neto. “A expectativa de inflação tem caído, mas parou de cair há algum tempo. Ela está estável em um nível menor”, afirmou o presidente do Banco Central.
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