A delegação palmeirense deixou Belo Horizonte por volta das 3h e chegou ao centro de treinamento às 5h. Com o sol nascendo e muitos fogos de artifício, a festa em cima do trio elétrico durou cerca de 25 minutos.
Os jogadores ergueram a taça de campeão do Brasileirão, tiraram fotos, cantaram com a torcida e ainda tiveram tempo para provocações ao rival Santos, rebaixado na última quarta, e ao Botafogo, que deixou o título escapar após abrir 14 pontos de vantagem.
Tá chegando a hora, o dia já vem raiando, meu bem, Tiquinho Soares pipoca – cantou o lateral-esquerdo Vanderlan, que foi acompanhado pela torcida e os demais atletas.
Na sequência, outros jogadores puxaram coro para provocar o Santos, rebaixado pela primeira vez para a Série B do Brasileirão após derrota para o Fortaleza, na última quarta.
–Olha que engraçado, Palmeiras campeão e o Santos rebaixado.
Também teve pedido para Abel Ferreira permanecer na equipe em 2024. O treinador teria uma proposta do Catar para ser um dos treinadores mais bem pagos do mundo e ainda não cravou se fica ou se vai embora.
Abel sorriu bastante em cima do trio elétrico e distribui autógrafos para torcedores que jogavam camisas para cima do veículo. O técnico ergueu a taça de campeão e foi muito aplaudido.
A conquista foi a 12ª da história do Palmeiras, que ampliou a vantagem como maior vencedor do Campeonato Brasileiro, considerando os torneios disputados antes de 1971 (data da criação da competição) e homologados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O top-3 de maiores vencedores da história do Brasileirão ainda tem Santos e Flamengo, ambos com oito títulos cada. A contagem leva em consideração a diretriz da CBF, que unificou os títulos nacionais disputados desde 1959.
Por Eduardo Rodrigues — São Paulo