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No domingo (25), o Papa Francisco fez uma oração pelas vítimas da mpox, ressaltando que a doença é "uma emergência sanitária global".
"Rezo por todos os infectados, especialmente a população da República Democrática do Congo, que tanto tem sofrido. Expresso minha proximidade às igrejas locais dos países mais afetados por essa doença", afirmou ao final da oração semanal do Angelus.
Diante do aumento de casos de mpox na República Democrática do Congo e sua propagação para Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda, a Organização Mundial da Saúde (OMS declarou, em 14 de agosto, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), seu nível mais alto de alerta.
A OMS também recomendou um aumento na produção de vacinas contra a mpox, embora não seja necessária uma estratégia de imunização em massa. Em vez disso, a agência da ONU sugere que a vacinação seja direcionada apenas a indivíduos em risco, como aqueles que tiveram contato próximo com pessoas infectadas ou que pertencem a grupos de alto risco.
"Insto os governos e a indústria privada a compartilhar a tecnologia e os tratamentos disponíveis para que ninguém fique sem atenção médica adaptada", afirmou o papa Francisco.
Embora a mpox seja conhecida há décadas, o recente aumento nos casos é atribuído a uma nova variante, mais mortal e transmissível, chamada clado 1b.
De acordo com a OMS, a taxa de mortalidade do clado 1b é de 3,6%. Na República Democrática do Congo, o vírus já causou a morte de mais de 570 pessoas este ano.
O primeiro caso na Europa foi identificado na Suécia em 15 de agosto. O vírus pode ser transmitido tanto de animais para humanos quanto entre pessoas através de contato físico próximo.