Foto: Google Street View
O Tribunal de Justiça condenou Douglas de Oliveira foi condenado a 16 anos de prisão pelo homicídio qualificado por motivo torpe pelo assassinato de seu próprio primo, o estudante Max Santos de Oliveira, dentro de um colégio em Pernambués no ano de 2022. A condenação veio na terça-feira (17), após denúncia feita pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).
De acordo com o MP, Max Santos, que na época tinha 18 anos, estava no estacionamento do Colégio Estadual Ministro Aliomar Baleeiro (Cemab) no dia 11 de março de 2022, quando foi atingido por múltiplos disparos de arma de fogo na cabeça e no pescoço, o que causou sua morte. Douglas foi preso três dias depois do crime.
O crime foi qualificado por motivo torpe, em razão de disputa de território entre facções criminosas. As investigações apontaram que o crime foi realizado com recurso que impediu a defesa da vítima, que foi surpreendida com disparos de arma de fogo quando estava de costas para o réu.
Além disso, o homicídio foi caracterizado pela crueldade, já que foram realizados múltiplos disparos de arma de fogo na cabeça da vítima, até que toda a munição da arma fosse descarregada.
O denunciado não era aluno da escola e usou uma camisa do uniforme escolar para ter acesso ao colégio, informando ao vigilante que iria buscar um comprovante de matrícula. Eles eram primos, e conforme a denúncia, o crime foi cometido por vingança em razão de uma desavença relacionada ao tráfico de drogas. Na época, o réu fugiu e foi encontrado após três dias de busca, quando foi cumprida a ordem de prisão temporária.