O que se sabe sobre a nova tentativa de assassinato contra Donald Trump

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Pouco mais de dois meses após sofrer uma tentativa de assassinato, no mês de julho, o ex-presidente estadunidense Donald Trump sofreu um novo atentado contra a sua vida, que foi impedido pelo Serviço Secreto norte-americano, no domingo (15), em seu resort na Flórida.
De acordo com fontes oficiais, o candidato Republicano às eleições deste ano saiu sem ferimentos, e um suspeito que teria fugido da cena do crime foi preso. Diversos políticos de ambos os partidos Republicano e Democrata condenaram o ataque e os agentes da lei afirmaram estar investigando o ocorrido.

O QUE ACONTECEU?

De acordo com o xerife do condado de Palm Beach, enquanto Trump jogava golfe, por volta das 13h30, um membro do Serviço Secreto, posicionado a um buraco de distância do ex-presidente, notou um cano de rifle, a cerca de 300 metros de distância, vindo de arbustos ao redor do campo de golfe.
Para tomar como referência, durante o atentado de julho, na Virgínia, a distância do atirador era de cerca de 100 metros, ou seja, um terço da distância deste atentado.
Após localizarem o rifle, agentes do Serviço Secreto abriram fogo contra o atirador. O homem então, deixou a cena, abandonando a sua arma, duas mochilas e uma câmera no local e fugiu do resort em um veículo. De acordo com os agentes da lei, ainda não é claro se algum agente foi ferido durante o atentado.

LOCALIZANDO O SUSPEITO

Após uma testemunha reportar ter visto um homem fugindo dos arbustos e entrando em um carro, decidiu fotografar a placa do veículo e se reportar às autoridade às autoridades, a 61 km de distância do resort, agentes conseguiram localizar o veículo em uma rodovia.
Após capturarem o suspeito sem muitas complicações, os agentes levaram a testemunha para reconhecê-lo e confirmar se era a mesma pessoa que havia visto mais cedo. As autoridades ainda não reportaram oficialmente o nome do atirador, embora fontes anônimas, tenham-no identificado como Ryan Wesley Routh, ex-militar e ativista pró-Ucrânia.

REAÇÕES

Em um email para os seus apoiadores, Donald Trump afirmou: Houveram tiros na minha vizinhança, mas, antes que rumores comecem a se espalhar sem controle, eu queria que vocês ouvissem aqui primeiro: Eu estou seguro e bem! Nada vai me parar. Eu nunca irei me render!”.
Nas suas redes sociais, a vice-presidente e candidata democrata à presidência, Kamala Harris afirmou que estava feliz que Trump estivesse bem e ainda afirmou que a violência não tem lugar nos EUA. “Não é quem nós somos como nação”, afirmou o candidato a vice-presidente republicano Tim Walz.
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