Psicopedagogas, advogados e profissionais de saúde abordam temáticas importantes sobre acessibilidade e inclusão
A sensação de pertencimento e de se sentir inserido em grupos sociais traz impactos para a vida pessoal e social. A educação inclusiva é uma necessidade e desafio no setor educacional brasileiro. Muito além do conceito de pregar um ensino mais democrático, diverso e rico, em que todos os estudantes são valorizados, a educação inclusiva amplia possibilidades, integrando saberes e novas vivências. Para debater essa temática, a Estácio realiza do II Workshop Inclusão e Acessibilidade. Em parceria com o Instituto do Desenvolvimento do Ser Humano (IDSH), o evento será realizado no próximo dia 21 de setembro, das 8h às 17h, no auditório do G1 do Centro Universitário Estácio da Bahia.
“Por mais que se fale de inclusão, muitas empresas e instituições de ensino ainda não estão preparadas para lidar com pessoas neurodivergentes, o que acarreta em um mau atendimento para estudantes e futuros funcionários que necessitam de uma atenção especial para consolidação do seu aprendizado”, pontua a psicopedagoga Dulce Almeida, fundadora do IDSH.
Na avaliação da pedagoga e coordenadora do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico (NAAP), da Estácio, o acompanhamento psicológico desempenha papel fundamental na manutenção e melhoria da saúde mental e emocional. “O suporte psicológico não é apenas para quem está enfrentando problemas graves, mas é uma ferramenta valiosa para todos que desejam viver de forma mais plena e consciente”, defende Fernanda Menezes, coordenadora do (NAAP) da Estácio, lembrando que a comunidade acadêmica terá livre acesso através da inscrição prévia junto ao NAAP. O público externo que tiver interesse em participar, deverá efetuar inscrição através do site.
Entre os temas que serão abordados no encontra estão autismo e as complicações da vulnerabilidade social; funções executivas e os impactos no comportamento humano; contribuições da IA na educação Inclusiva, acompanhamento multidisciplinar para os indivíduos no contexto universitário e jogos e práticas interventivas como fator de desenvolvimento cognitivo. “A psicopedagogia tem como objeto de estudo a aprendizagem. Entender que esse que olhar deve estar para além do espaço escolar, é de extrema importância para o bom desempenho acadêmico. Nossa função no workshop será sensibilizar a sociedade sobre a relevância da educação inclusiva nos contextos sociais”, destaca a neuropsicopedagoga Dulce Almeida.
(03.09.2024)
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