Por Ronne Oliveira
Foto: Reprodução / Acorda Cidade
“Agressão”, “Homicídio” e “Ameaça” são as categorias principais dos dados de violência política eleitoral na Bahia nos últimos 3 meses. O levantamento realizado pelo Grupo de Investigação Eleitoral (GIEL) revela que a Bahia teve 17 casos de violência política registrados entre o fim de junho e o fim de setembro.
Os dados são do Observatório da Violência Política e Eleitoral (OVPE) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) que registrou entre janeiro e setembro deste ano pelo menos 455 casos em todo o país. O Nordeste foi a região na liderança nacional de casos de violência política familiar nas eleições.
No estado da Bahia, ocorreram 39 casos de violência política, sendo o pior do estado do Nordeste, destes 28 casos de violência física, seis ameaças registradas e mais cinco casos de desqualificação humana, como objetificação da mulher, roubo de propriedade, entre outros.
A maioria dos casos foi no interior baiano a agressão física, ameças e desqualificação humana. Em Rafael Jambeiro, por exemplo, ocorreu uma agressão em meio à câmara de vereadores do genro da prefeita. Em Aporá, no Agreste baiano, a prefeita teve o carro alvejado a tiros.
Na noite desta quarta-feira (2) o vice-prefeito de Valente teve o carro incendiado, na mesma noite em questão em outro município o candidato a prefeito foi ameaçado por homens encapuzados em Prado, no Sul da Bahia.
Na Bahia, municípios como Camaçari, Lauro de Freitas, Rafael Jambeiro e Salvador apresentaram repetidos episódios de violência entre janeiro e setembro, sendo grande parte registrados como ameaças físicas e psicológicas. O levantamento também mostra que a Bahia e Pernambuco lideraram o número de casos de homicídio por desavenças políticas envolvendo disputas, famílias.