Morte de líder da Bola de Neve dá início a disputa entre viúva e atual direção

Foto: Reprodução / Redes sociais

A morte do apóstolo Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, “Rina”, fundador da igreja Bola de Neve Church, deflagrou uma batalha judicial entre a viúva, Denise Seixas, e o atual presidente da Bola de Neve, o pastor Fábio Santos, pela sucessão do cago religioso.
Informações do UOL apontam que Denise entrou na Justiça solicitando a anulação de um um pedido de reintegração de posse que a igreja havia ajuizado contra ela. Antes de seu falecimento, o apóstolo Rina já estava afastado da direção da Bola de Neve após ter sido afastado devido a acusações de violência religiosa contra a esposa, que também é pastora.
O documento de reintegração de posse, divulgado pela Folha de S. Paulo, acusa Denise de invasão e diz que ela "lá permanece ilicitamente acompanhada de outras pessoas". Em uma nota divulgada pela assessoria de imprensa da igreja, na quarta (4), a presidência da entidade afirma que a viúva "invadiu a sede" administrativa da igreja, zona oeste de São Paulo).
Um boletim de ocorrência contra a viúva foi feito no dia 29 de novembro e segundo o documento, quatro homens que "alegaram representar Denise", enquanto advogados, "afirmaram que ela ocupava posição de liderança na instituição, passando então, naquela ocasião, a dizer que todos estavam destituídos de seus cargos, exigindo dados administrativos da igreja, tudo sob ameaça de futuras responsabilizações".
A administração atual da igreja afirma que a pastora teria renunciado ao cargo de vice-presidência da Bola de Neve antes mesmo da morte de Rina, o que ela nega. E ainda segundo eles, no dia seguinte à morte de seu fundador, ocorreu uma assembleia para, "de acordo com o estatuto da igreja, eleger a nova direção".
A defesa de Denise diz que ela é quem deveria assumir a presidência, sustentando que ainda era vice-presidente, o que lhe daria automaticamente o direito de suceder Rina.
De acordo com o UOL, a pastora também questiona a prestação de contas da igreja e diz que nunca chegou a concretizar sua renúncia à vice-presidência, pois essa decisão faria parte de um acordo preliminar de divórcio que não chegou a ser selado. Rina ainda se declarava casado com Denise nas redes sociais.
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