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O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, perdeu o apoio do próprio partido, durante um processo de impeachment conduzido contra si pela assembleia sul-coreana. Fontes indicam, inclusive, que a votação, que antes estava marcada para as 19h locais (7h de Brasília), deste sábado, foram antecipadas para as 17h (5h de Brasília).
O líder do Partido Poder Popular, ao qual pertence Suk-yeol, na fígura de seu líder Han Dong-hoon, pediu, na sexta-feira (6), a rápida suspensão do presidente por sua tentativa de impor uma lei marcial ao país asiático.
Han Dong-hoon assegurou que a permanência de Suk-yeol no poder é um “grande perigo” para o país. As declarações do líder de seu partido, deixam o presidente praticamente sozinho horas antes de sua moção de destituição ser votada na Assembleia Nacional.
Com a debandada do Poder Popular, é agora provável que o impeachment de Suk-yeol seja aprovado. Apesar da oposição ter 192 dos 300 assentos da Assembleia, para a aprovação de um impeachment, seria necessária uma maioria absoluta, ou seja, mais de dois terços dos deputados.
A mudança de posição de seu partido em relação ao processo ocorre após relatos de que o presidente poderia tentar impor uma nova lei marcial visando permanecer no poder. Para Dong-hoon, o presidente não tomou nenhuma ação contra oficiais do exército que “interviram ilegalmente”, durante a curta vigência da lei marcial.
Além disso, o líder do Poder Popular ainda mencionou que existem “indícios confiáveis” de que o presidente aproveitou a lei para ordenar e realizar a prisão de “políticos importantes” da oposição.
Estudos realizados no país pelo instituto Realmeter apontam que o presidente tem uma aprovação de apenas 13% e que 73,6% dos entrevistados se disseram a favor da destituição do presidente, que governa o país desde 2022.