PSDB tem conversas avançadas com MDB e PSD para fusão ainda em 2025

Foto: Reprodução/PSDB

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), decidirá, no mês de fevereiro, acerca de uma eventual fusão do partido. A informação é do presidente nacional da legenda, Marconi Perillo. Os tucanos têm conversas avançadas com o MDB e o PSD, mas também dialogam com o Podemos e o Republicanos.
A eventual fusão contaria com um fundo partidário de 147 milhões de reais, pertencente ao PSDB, além de três governadores, 13 deputados federais e um senador. Estes benefícios são enxergados como estratégicos para o pleito de 2026. Deste modo, mesmo com um desempenho considerado fraco em 2022 e 2024, o PSDB é pleiteado por algumas das maiores siglas da atualidade, como o MDB e o PSD.
“Estamos conversando internamente com vários partidos que têm nos procurado. A decisão que tomamos é que a gente vai aprofundar esse diálogo interno e externo após a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional. Em fevereiro, pretendemos anunciar alguma decisão”, afirmou Perillo.
Fontes afirmam que a decisão pode também ter sido tomada devido à ventilação de rumores, nos últimos meses, de que os governadores do partido gostariam de se desfiliar da legenda e migrar ao PSD, como Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco). Lideranças do partido, no entanto, negam que a fusão ocorre por medo de perder governadores.

FEDERAÇÃO COM O CIDADANIA

Atualmente, o PSDB compõe uma federação com o Cidadania, que enxerga com bons olhos a fusão, uma vez que poderia se livrar da união ao PSDB. Comte Bittencourt, presidente nacional do partido, afirma que a tendência, com afusão, seja de que o Cidadania volte a existir isoladamente: “Não estamos participando de nenhuma conversa de fusão”.
Apesar de comporem uma federação, os partidos parecem não se entender. A saída de nomes como Dr. Furlan (MDB-AP), o prefeito de capital mais votado em 2024 e do governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), geraram descontentamento para membros do Cidadania.
Ademais, o apoio ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), no pleito deste ano também foi motivo de desavenças. A federação optou por apoiar Marcelo Queiroz (PP), que terminou a disputa em 3º lugar. Fontes afirmam que Aécio Neves não quis apoiar Paes por conta do prefeito não o ter apoiado nas eleições gerais de 2014.
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